Panthera onca, nome científico da Onça Pintada, é o terceiro maior felino do mundo, após o tigre e o leão, e o maior do continente americano, já esteve na lista dos animais ameaçados de extinção, hoje está na lista dos animais considerados vulneráveis.No Pantanal as pesquisas estimam que existam cerca de 20 mil indivíduos, local de maior densidade desse animal no mundo, e foi para lá que eu fui! Um voo para se chegar a Cuiabá, capital do Mato Grasso, um 4x4 para se chegar até às margens do Rio São Lourenço, onde continuamos o trajeto de lancha até o Rio Piqueri, onde encontramos com o Barco Hotel. A ansiedade era grande, durante o trajeto os olhos queriam ver as duas margens, esperando avistar o felino.Na manhã seguinte, levantamos cedo, com o raiar do dia, pois não é permitido navegar durante a noite, sabemos bem o motivo. Logo que saímos, outras lanchas que já haviam saído começaram a mandar avisos pelo rádio que avistaram um casal na margem direita do Piquiri, mas que estavam em local de difícil visualização. Consegui ver e fotografar, mas foi só para me deixar com mais adrenalina, queria ver de frente, cara a cara.Vimos aves, répteis, outros mamíferos e nada de onças. Já estava achando que as pesquisas erraram quanto à densidade populacional da espécie na região. Era final do dia quando o quadro mudou: um casal de onças com a luz que um fotógrafo pede a Deus. Ficamos por quase uma hora a fotografar aquele casal. Seus rugidos e esturros ecoavam no silêncio do Pantanal, silêncio este que se rompia com os barulhos de dezenas de obturadores frenéticos a cada movimento dos animais. Sem dúvida foi incrível. Nos dias que se seguiram, consegui fotografar e contemplar treze animais distintos. Toda caçada fotográfica é única, e aparenta ser a primeira sempre, as mãos gelam, a boca seca a adrenalina vai a milhão e lá vem o maior felino das Américas para mais uma caçada!Panthera onca, nome científico da Onça Pintada, é o terceiro maior felino do mundo, após o tigre e o leão, e o maior do continente americano, já esteve na lista dos animais ameaçados de extinção, hoje está na lista dos animais considerados vulneráveis.No Pantanal as pesquisas estimam que existam cerca de 20 mil indivíduos, local de maior densidade desse animal no mundo, e foi para lá que eu fui! Um voo para se chegar a Cuiabá, capital do Mato Grasso, um 4x4 para se chegar até às margens do Rio São Lourenço, onde continuamos o trajeto de lancha até o Rio Piqueri, onde encontramos com o Barco Hotel. A ansiedade era grande, durante o trajeto os olhos queriam ver as duas margens, esperando avistar o felino.Na manhã seguinte, levantamos cedo, com o raiar do dia, pois não é permitido navegar durante a noite, sabemos bem o motivo. Logo que saímos, outras lanchas que já haviam saído começaram a mandar avisos pelo rádio que avistaram um casal na margem direita do Piquiri, mas que estavam em local de difícil visualização. Consegui ver e fotografar, mas foi só para me deixar com mais adrenalina, queria ver de frente, cara a cara.Vimos aves, répteis, outros mamíferos e nada de onças. Já estava achando que as pesquisas erraram quanto à densidade populacional da espécie na região. Era final do dia quando o quadro mudou: um casal de onças com a luz que um fotógrafo pede a Deus. Ficamos por quase uma hora a fotografar aquele casal. Seus rugidos e esturros ecoavam no silêncio do Pantanal, silêncio este que se rompia com os barulhos de dezenas de obturadores frenéticos a cada movimento dos animais. Sem dúvida foi incrível. Nos dias que se seguiram, consegui fotografar e contemplar treze animais distintos. Toda caçada fotográfica é única, e aparenta ser a primeira sempre, as mãos gelam, a boca seca a adrenalina vai a milhão e lá vem o maior felino das Américas para mais uma caçada!
Copyright © Valter Patrial. Todos os direitos reservados.

Onça Pintada

Panthera onca, nome científico da Onça Pintada, é o terceiro maior felino do mundo, após o tigre e o leão, e o maior do continente americano, já esteve na lista dos animais ameaçados de extinção, hoje está na lista dos animais considerados vulneráveis.

No Pantanal as pesquisas estimam que existam cerca de 20 mil indivíduos, local de maior densidade desse animal no mundo, e foi para lá que eu fui! Um voo para se chegar a Cuiabá, capital do Mato Grasso, um 4x4 para se chegar até às margens do Rio São Lourenço, onde continuamos o trajeto de lancha até o Rio Piqueri, onde encontramos com o Barco Hotel. A ansiedade era grande, durante o trajeto os olhos queriam ver as duas margens, esperando avistar o felino.

Na manhã seguinte, levantamos cedo, com o raiar do dia, pois não é permitido navegar durante a noite, sabemos bem o motivo. Logo que saímos, outras lanchas que já haviam saído começaram a mandar avisos pelo rádio que avistaram um casal na margem direita do Piquiri, mas que estavam em local de difícil visualização. Consegui ver e fotografar, mas foi só para me deixar com mais adrenalina, queria ver de frente, cara a cara.

Vimos aves, répteis, outros mamíferos e nada de onças. Já estava achando que as pesquisas erraram quanto à densidade populacional da espécie na região. Era final do dia quando o quadro mudou: um casal de onças com a luz que um fotógrafo pede a Deus. Ficamos por quase uma hora a fotografar aquele casal. Seus rugidos e esturros ecoavam no silêncio do Pantanal, silêncio este que se rompia com os barulhos de dezenas de obturadores frenéticos a cada movimento dos animais. Sem dúvida foi incrível. Nos dias que se seguiram, consegui fotografar e contemplar treze animais distintos. Toda caçada fotográfica é única, e aparenta ser a primeira sempre, as mãos gelam, a boca seca a adrenalina vai a milhão e lá vem o maior felino das Américas para mais uma caçada!

• • •
Fotógrafo
Valter Patrial
ano da foto
2018
local
Pantanal Matogrossense
quem está na foto
SOBRE O AUTOR
Valter Patrial, é fotógrafo especialista em longas exposições e natureza. Promove expedições fotográficas e documenta cientificamente a onça pintada no Pantanal Sul para o Instituto Passo da Panthera.
Tags:
Mais histórias de
Valter Patrial
Outras histórias
Todas histórias